No cérebro, à esquerda mora o mundo do particular, dos que dão atenção aos detalhes, dos que desmontam as situações e as analisam, dos que bebem todos os pedaços do néctar da vida, dos que se perdem a saborear uma coisa de cada vez, a diversidade e a riqueza do mundo.
À direita do cérebro, ou seja, da mente, entramos no universal, na procura de padrões e grandes esquemas universais, na busca da integração de tudo sob a luz de uma visão todo-abrangente, na consideração dos vários aspectos de uma mesma coisa, de quem mergulha em situações e, mais do que ver a multiplicidade da vida, contempla a união de tudo.
Na cara é o mesmo. Cada lado da cara reflecte a intensidade com que vivemos as suas particularidades.
Há quem não veja os detalhes, quem nem veja pessoas, casas, animais, carros, coisas. De quem se sinta no mundo e não considere as suas infinitas partes senão como contribuindo para o desenho geral. Da busca obsessiva de padrões. Da tentativa de integração de tudo. Eu sou assim. Quando estou desconfortável, é sempre o lado esquerdo da cara a manifestar-se, o lado menos desenvolvido, o particular, as sensações distintas e a análise esmiuçante
Há quem viva demasiado perto do que vê, pessoas, casas, animais, carros, coisas. De quem viva apenas aquilo que tem ao seu alcance e não conceba uma totalidade, uma união global. De quem se perca a dissecar as coisas uma-a-uma, procurando alguma inconsistência interna, alguma falta de coesão. De quem goste de montar e desmontar coisas, emoções e situações. Quando estão desconfortáveis sentem o lado direito da cara a manifestar-se, talvez num esgar ou sorriso à direita desconfortável, o seu lado mais fraco, a integração de todas as partes, a visão do que não é óbvio.
No entanto, o corpo, por defeito de montagem ou desejo da providência, inverte os valores. Assim, o lado do corpo mais desenvolvido para quem tem a cara e a mente à direita é o esquerdo e vice-versa. No meu caso é visível: vivo à direita, sou canhoto e quando fico desconfortável ou atrapalhado é a face esquerda que se manifesta (sorriso à esquerda ou a mão a mexer na cara).
Se prestarmos atenção, no desconforto dos que vivem a direita, é a mão direita e a face esquerda que se manifestam, por serem regulados pelo lado esquerdo, lado fraco, ponto de ruptura. Os que vivem à esquerda fragilizam-se pela face direita e pela mão esquerda.
Esquerda ou direita?
À direita do cérebro, ou seja, da mente, entramos no universal, na procura de padrões e grandes esquemas universais, na busca da integração de tudo sob a luz de uma visão todo-abrangente, na consideração dos vários aspectos de uma mesma coisa, de quem mergulha em situações e, mais do que ver a multiplicidade da vida, contempla a união de tudo.
Na cara é o mesmo. Cada lado da cara reflecte a intensidade com que vivemos as suas particularidades.
Há quem não veja os detalhes, quem nem veja pessoas, casas, animais, carros, coisas. De quem se sinta no mundo e não considere as suas infinitas partes senão como contribuindo para o desenho geral. Da busca obsessiva de padrões. Da tentativa de integração de tudo. Eu sou assim. Quando estou desconfortável, é sempre o lado esquerdo da cara a manifestar-se, o lado menos desenvolvido, o particular, as sensações distintas e a análise esmiuçante
Há quem viva demasiado perto do que vê, pessoas, casas, animais, carros, coisas. De quem viva apenas aquilo que tem ao seu alcance e não conceba uma totalidade, uma união global. De quem se perca a dissecar as coisas uma-a-uma, procurando alguma inconsistência interna, alguma falta de coesão. De quem goste de montar e desmontar coisas, emoções e situações. Quando estão desconfortáveis sentem o lado direito da cara a manifestar-se, talvez num esgar ou sorriso à direita desconfortável, o seu lado mais fraco, a integração de todas as partes, a visão do que não é óbvio.
No entanto, o corpo, por defeito de montagem ou desejo da providência, inverte os valores. Assim, o lado do corpo mais desenvolvido para quem tem a cara e a mente à direita é o esquerdo e vice-versa. No meu caso é visível: vivo à direita, sou canhoto e quando fico desconfortável ou atrapalhado é a face esquerda que se manifesta (sorriso à esquerda ou a mão a mexer na cara).
Se prestarmos atenção, no desconforto dos que vivem a direita, é a mão direita e a face esquerda que se manifestam, por serem regulados pelo lado esquerdo, lado fraco, ponto de ruptura. Os que vivem à esquerda fragilizam-se pela face direita e pela mão esquerda.
Esquerda ou direita?
3 comentários:
Tenho de ler isto outra vez porque parece-me que estou no centro.
Aqui deixo uma sugestão:
1. Faz duas cópias de uma fotografia em que estejas de frente e recorta ao meio (com suporte digital é melhor).
2. Junta a face esquerda com a face esquerda e a face direita com a face direita.
3. Ficas com duas novas fotografias da tua face; uma composta com o teu lado direito e outra com o teu lado esquerdo.
4. Depois é só escolher qual é que achas que és mais tu.
É uma excelente sugestão! Experimentei e os resultados são ambíguos, mas eu acho que vi ali algo de significativo...
Enviar um comentário