O silêncio da escuridão. Lentamente começam a desfazer-se os contornos das formas que te rodeavam. Esqueces-te de onde estás. Começas a estranhar tudo.
A escuridão é uma presença específica. É um olhar para dentro. Abres os olhos no escuro e começas a ver aquilo que trazes por dentro, escondido. O que te esforças por nunca ver passeia-se livremente à frente dos teus olhos. E é enorme. Terrível.
É mil vezes pior do que qualquer realidade, porque agrega em si todas as redes de sentido tenebroso que existem no teu interior. Porque é tudo ao mesmo tempo! E não oferece nenhuma esperança, nenhuma redenção. Estás sozinho contigo próprio.
Só resta gritar ou reunir toda a coragem que tens e esperar que seja suficiente para olhar de frente para esses fantasmas do espírito. E então, tal como nos sonhos, imediatamente se desfazem todos os delírios, desaparecem as assombrações, a razão regressa a casa.
Há quem se tenha perdido nesse silêncio obscuro e nunca tenha conseguido regressar. Há quem vagueie pelos corredores escuros da mente aos gritos, procurando a saída enquanto foge. Só que não há saída que não passe pelos guardiães das trevas, que são os próprios medos.
É preciso muita coragem para olhar para trás, para o indizível.
A escuridão é uma presença específica. É um olhar para dentro. Abres os olhos no escuro e começas a ver aquilo que trazes por dentro, escondido. O que te esforças por nunca ver passeia-se livremente à frente dos teus olhos. E é enorme. Terrível.
É mil vezes pior do que qualquer realidade, porque agrega em si todas as redes de sentido tenebroso que existem no teu interior. Porque é tudo ao mesmo tempo! E não oferece nenhuma esperança, nenhuma redenção. Estás sozinho contigo próprio.
Só resta gritar ou reunir toda a coragem que tens e esperar que seja suficiente para olhar de frente para esses fantasmas do espírito. E então, tal como nos sonhos, imediatamente se desfazem todos os delírios, desaparecem as assombrações, a razão regressa a casa.
Há quem se tenha perdido nesse silêncio obscuro e nunca tenha conseguido regressar. Há quem vagueie pelos corredores escuros da mente aos gritos, procurando a saída enquanto foge. Só que não há saída que não passe pelos guardiães das trevas, que são os próprios medos.
É preciso muita coragem para olhar para trás, para o indizível.
3 comentários:
E quando olhamos para trás, queremos ser invisíveis, queremos passar à margem do tempo da nossa solidão, dos nossos fantasmas, dos nossos medos.
Queremos o silêncio.
Eu sou optimista.
No silêncio da escuridão. No grito mais forte da escuridão, sabemos que em frente não pode ficar mais escuro, só mais claro...
está certo
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