quarta-feira, maio 10, 2006

A viagem

Se pintássemos um pontinho no mapa em todos os sítios onde já esteve alguém que conheço, ficaria todo sarapintado.

Começa logo pelos meus avós que deram a volta ao mundo umas três vezes e estiveram em quase todas as capitais de relevo da altura. Ele tinha uma agência de viagens e ela era guia-intérprete: dava para passearem juntos.

Depois durante muito tempo ninguém saiu de Portugal. Só uma vez a minha tia para os Estados Unidos e outra para França.

Então foi a minha vez de começar: Espanha, França, Suiça, tudo de uma só vez (era uma excursão!). Inter-rail até à Turquia. Depois Inglaterra. Muitas vezes. Estados Unidos e Bélgica (em trabalho). Espanha e mais Espanha (Viva la España!). França e Itália (Itália!!!).

Entretanto ouvia relatos que iam desde a Tailândia à Bolívia, do Japão ao Brasil, não esquecendo a Guiné-Bissau e o Senegal, a Noruega e a Bulgária, a Islândia e o Canadá.

Agora, neste preciso momento, conheço gente em Macau, na Venezuela, a ir para a Guatemala (Boa viagem!!!), no Brasil, em Inglaterra (Com dois bebés na barriga!), na Catalunha, em Sevilha e em Madrid (Que noite!), em França, em Florença e em Veneza, no Sudão e na Nova Zelândia, em Timor e nos Açores. Espero não me estar a esquecer de ninguém.

E as histórias são todas lindas e coloridas. Só quando paramos num sítio é que entramos em contacto com o que há de feio no mundo. Ou então quando há guerra. Visto de visita, o mundo é lindo e a natureza rica e fascinante. Há sempre sítios cheios de sol e de árvores, lagos escondidos e de águas límpidas, gente de sorrisos abertos e corações sinceros.

Grande, grande é a viagem.

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