O Movimento pela Possibilidade do Sonho surgiu em Cracóvia, em 1954, fundado por um grupo de influências diversas entre as quais se impunham Heidegger e Malinovski. Consequentemente, desde o início que é um movimento pela aceitação do outro e pela existência genuína. A atmosfera gerada pela conjuntura do pós-guerra e pelo regime comunista da Polónia enquadrava a aspiração por um mundo melhor.
A negação como atitude é característica do Movimento pela Possibilidade do Sonho. Esta atitude traduz-se no apelo a todos para que militem em prol da possibilidade do sonho, negando e recusando tudo o que não for a favor dos sonhos, por ser implicitamente contra eles. A negação como atitude é a expressão concreta deste ideal.
A possibilidade do sonho é vista como a pedra angular para a construção de um mundo onde as pessoas sejam mais felizes e, acalmadas as suas angústias, menos destrutivas e agressivas. Juntamente com o relaxamento mental por meio da meditação, reflexão ou introspecção, é vista como o caminho para a paz no mundo.
A nível individual, permite construir pessoas sólidas e que se sentem bem consigo próprias, porque nunca abdicaram dos seus sonhos. É preciso sublinhar aqui que o movimento se destina a gente de todos os níveis sócio-económicos, porque se foca nas escolhas que as pessoas fazem e não nas que são feitas por elas. Assim sendo, alguém que apenas dispõe do tempo entre o jantar e o sono e apenas então pode escolher seja o que for, é nesse momento que deve exercer a negação e a recusa de tudo o que for contra as suas aspirações.
É preciso recusar os lenitivos, tudo o que se destina a adormecer a mente e fazer esquecer as preocupações, quando eles eliminam a possibilidade de escolher.
quinta-feira, abril 19, 2007
História do Movimento pela Possibilidade do Sonho (MPPS)
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