Ó Diónisos
Eu te invoco, ó Diónisos que rebentas sonoramente, que gritas ovações:
O primogénito, segundo e terceiro filho, Rei Baco!
Tu, o selvagem, indescritível, clandestino,
De dois cornos, duplamente formado, coberto de hera, como o touro.
Tu, como Ares, ó Euius!
Devorador inocente de carne tão crua!
Trienal, arranjado com uvas e ramos de oliveira,
Tu, Eubolius, tão iluminado.
Semideus imortal, nascido da cópula
De Zeus e de Perséfone, demasiado negra para se poder mencionar!
Ouve, ó abençoado, a minha voz, e sopra
Sobre mim com um coração imaculado e bondoso,
Tu e as mulheres que tratam de ti, vestidas a rigor.
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