Ruas perdidas com dizeres em língua de boneca, traços misturados com pontos e acentos fora de sítio. Paredes antigas, cheiros estranhos, ruídos de bazar. Aqui, um muro indiscreto que deixa ver um cemitério judaico, ali, um almoadim no alto de um minarete a chamar os crentes à imponente mesquita azul, de altifalante em punho.
Um Hammas, de pedra tão antiga que mais parece Bizantino. Uma sala de cachimbos de água, onde em tapetes suaves e almofadas macias se joga o gamão e se bebe chá de maçã.
Pessoas estranhas que nos abordam na rua, com propostas extravagantes, querendo levar-nos para locais incertos.
Iogurte com pepino e alho, fresquíssimo, onde não nos cansamos de mergulhar o pão. Sumo fresco de cereja no meio da rua, numa tarde escaldante junto ao Bósforo.
Panos, chás, caviar, gente, pratas, móveis, tabaco de contrabando, licores estranhos, roupa oriental, gente diferente, olhos diferentes, caras escuras e olhos brilhantes, nichos que surgem detrás de cortinas esvoaçantes e revelam pequenas esplanadas... Um não se saber bem onde se está.
No centro, um coração pulsante, uma palpitação sensível, um chamamento imponente e inevitável: Hagia Sofia. A Igreja que é Mesquita, a Santa Sabedoria, que vê tudo isto de coração complacente e absorve tudo: os narguilés e as dançarinas do ventre, os violinistas e as danças nos restaurantes, a gente afável e perturbante que nos invade o espaço, o oriente em si, todo a entrar pela Europa adentro, ali, em Istambul.
Um Hammas, de pedra tão antiga que mais parece Bizantino. Uma sala de cachimbos de água, onde em tapetes suaves e almofadas macias se joga o gamão e se bebe chá de maçã.
Pessoas estranhas que nos abordam na rua, com propostas extravagantes, querendo levar-nos para locais incertos.
Iogurte com pepino e alho, fresquíssimo, onde não nos cansamos de mergulhar o pão. Sumo fresco de cereja no meio da rua, numa tarde escaldante junto ao Bósforo.
Panos, chás, caviar, gente, pratas, móveis, tabaco de contrabando, licores estranhos, roupa oriental, gente diferente, olhos diferentes, caras escuras e olhos brilhantes, nichos que surgem detrás de cortinas esvoaçantes e revelam pequenas esplanadas... Um não se saber bem onde se está.
No centro, um coração pulsante, uma palpitação sensível, um chamamento imponente e inevitável: Hagia Sofia. A Igreja que é Mesquita, a Santa Sabedoria, que vê tudo isto de coração complacente e absorve tudo: os narguilés e as dançarinas do ventre, os violinistas e as danças nos restaurantes, a gente afável e perturbante que nos invade o espaço, o oriente em si, todo a entrar pela Europa adentro, ali, em Istambul.
4 comentários:
al qaeda was here
Aiiiii... Nunca mais chegam as férias e as tardes intermináveis só a observar as vidas que não são nossas...
Ouvi dizer que em Istambul existe uma biblioteca com vampiros. Será verdade?
que giro! :)
Em Istambul há tudo o que tu quiseres! É só procurar... Quanto à biblioteca, a pergunta é só uma: que tal vai o teu árabe?
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