sim, voltei ao mundo de
mulheres que se transformam em
flores,
a
baba a escorrer pelo queixo, como
se se sublimassem
reencontro as linguagens inexistentes
dos países imaginários e deliro no meu
desejo emprestado de querer viver neles
alimento-me da sua loucura que
a minha,
infinitamente mais torpe, é
estéril.
e sou parasita, colo-me nas
suas costas para viver na sua loucura,
que a minha, a mim,
não basta.
sou adão a nadar ao fundo dos oceanos
em busca da sua lilith, arrependido
e danço nas noites tempestuosas da
sua ausência, a dança estática da
nostalgia
e Lilith, recém-desperta, é o terrível
monstro inocente, erguendo-se
entorpecido,
a despertar de um sono forçado
espuma lindíssima, sedenta de
vingança
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