terça-feira, abril 11, 2006

Os jardins suspensos


Criaturas que se beijam à chuva, difusas, de novo no escuro.
No jardim suspenso, silêncio, não fales!
No jardim suspenso ninguém dorme.
No jardim suspenso...
No jardim suspenso a apanhar auras na lua,
as minhas mãos ficam com forma de anjos.
No calor da noite os animais gritam.
No calor da noite a entrar dentro de um sonho...

A cair, cair, cair, cair pelas paredes adentro
A saltar, saltar para fora do tempo
A cair, cair, cair, cair para fora do céu
Tapo a minha cara quando os animais choram
No jardim suspenso...
No jardim suspenso...

Criaturas que se beijam à chuva, difusas, de novo no escuro.
Num jardim suspenso, mudo o passado
Num jardim suspenso a usar peles e máscaras.

A cair, cair, cair, cair pelas paredes adentro
A saltar, saltar para fora do tempo
A cair, cair, cair, cair para fora do céu
Tapo a minha cara quando os animais morrem
No jardim suspenso...
Quando os animais morrem
Tapo a minha cara quando os animais morrem
No jardim suspenso.

The Cure?

2 comentários:

Lu disse...

parar
respirar....
ia sufocando.

Anónimo disse...

Adoro jardins :)