De amor, de chuva e de mar, de água, é a ilha da distância
E tu vives lá morrendo de tristeza, de solidão,
Afastada da minha paixão, estiolando, infeliz, amor!
Percorrendo todos os portos do mundo, bebendo o néctar da tua presença,
Dos aromas que a tua pele emana, mordendo os lábios de ansiedade,
Mordendo os lábios de desejo, esperando, amor, encontrar-te a qualquer momento
Vivo os meus dias gelando sem o calor do teu cabelo, sem o teu calor,
O teu beijo que me tape, amor, a boca, que me cale os pensamentos...
De madrugada, levas o teu corpo até à praia, toma-lo, amortecendo-lhe os passos,
Entre as mãos e dizes-lhe que falta pouco, que vou buscar-te, amor!
Então olhas para o mar e lanças uma súplica ao vento,
Vais ficando louca, morando nas dunas, dormindo na areia, esperando.
E eu procuro o teu nome por todos os mares, até escutar na voz suave do vento
O teu chamamento, o amor, amor, que me guia até a ti.
E quando vejo o teu corpo frágil estendido no campo, amor,
Deitado, vibrante, sinto a sede, amor, dos teus beijos,
A paixão faz faísca, morde, agarra, abraça, diz que saudades,
Que saudades, tonto, linda, louco, boba, morde-me, beija-me!
Mergulho na tua lagoa, abri, amor, a tua caixa de pandora,
E já não a quero mais fechar, anda morena, criatura de bosques e sombras
Anda para o coração da terra, de onde brotam orvalhos e outros néctares,
Vou-te descobrir a pele e o amor, vou-te descobrir toda...
Quero ficar aqui para sempre, contigo aninhada nos meus braços, menina,
Morando em campos sonhados e ilhas encantadas
Com as ondas que desafiam orlas impossíveis, costas íngremes,
Mar aberto e as vagas a tocarem a sinfonia mortal do tempo
Enquanto vivemos dos beijos da boca um do outro,
Enquanto ficamos cada vez mais perto, amor...
E tu vives lá morrendo de tristeza, de solidão,
Afastada da minha paixão, estiolando, infeliz, amor!
Percorrendo todos os portos do mundo, bebendo o néctar da tua presença,
Dos aromas que a tua pele emana, mordendo os lábios de ansiedade,
Mordendo os lábios de desejo, esperando, amor, encontrar-te a qualquer momento
Vivo os meus dias gelando sem o calor do teu cabelo, sem o teu calor,
O teu beijo que me tape, amor, a boca, que me cale os pensamentos...
De madrugada, levas o teu corpo até à praia, toma-lo, amortecendo-lhe os passos,
Entre as mãos e dizes-lhe que falta pouco, que vou buscar-te, amor!
Então olhas para o mar e lanças uma súplica ao vento,
Vais ficando louca, morando nas dunas, dormindo na areia, esperando.
E eu procuro o teu nome por todos os mares, até escutar na voz suave do vento
O teu chamamento, o amor, amor, que me guia até a ti.
E quando vejo o teu corpo frágil estendido no campo, amor,
Deitado, vibrante, sinto a sede, amor, dos teus beijos,
A paixão faz faísca, morde, agarra, abraça, diz que saudades,
Que saudades, tonto, linda, louco, boba, morde-me, beija-me!
Mergulho na tua lagoa, abri, amor, a tua caixa de pandora,
E já não a quero mais fechar, anda morena, criatura de bosques e sombras
Anda para o coração da terra, de onde brotam orvalhos e outros néctares,
Vou-te descobrir a pele e o amor, vou-te descobrir toda...
Quero ficar aqui para sempre, contigo aninhada nos meus braços, menina,
Morando em campos sonhados e ilhas encantadas
Com as ondas que desafiam orlas impossíveis, costas íngremes,
Mar aberto e as vagas a tocarem a sinfonia mortal do tempo
Enquanto vivemos dos beijos da boca um do outro,
Enquanto ficamos cada vez mais perto, amor...